quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mais informações

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Confira abaixo alguns links escolhidos onde você poderá conhecer mais sobre câncer e ajudar:

Tratamento

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Uma vez que o diagnóstico de câncer tenha sido confirmado, o médico colocará o paciente a par dos próximos passos. É mais provável que ele dê prioridade ao tratamento contra o câncer, mas é importante que o plano geral de cuidados inclua os sintomas físicos, bem-estar psicológico e outras circunstâncias familiares e sociais.


Existem três tipos principais de tratamento para o câncer: cirurgia, radioterapia e drogas. Em geral, a cirurgia é o tratamento mais efetivo para curar o câncer, mas diferentes tipos de câncer são tratados de maneiras muito diversas. Tanto a radioterapia quanto a quimioterapia são capazes de destruir os cânceres, deixando os tecidos vizinhos normais completamente intactos. No entanto, alguns cânceres não respondem bem à radioterapia ou às drogas e são melhor tratados com a cirurgia. Outros são de remoção cirúrgica difícil ou impossível, mas podem responder bem ao tratamento.

Quando um câncer pode ser tratado cirurgicamente, geralmente não há alternativa que valha a pena ser considerada. Entretanto, a radioterapia pode ser igualmente ou até mais efetiva para algumas pessoas com certos tipos de câncer, como, por exemplo, aqueles que surgem na cabeça ou pescoço ou no cérvix. Em tais circunstâncias, a radioterapia pode ser a melhor opção porque não é desfigurante, não afeta funções importantes, como a habilidade de falar ou engolir, ou somente porque é mais simples.

Para muitos pacientes, a melhor possibilidade de cura é atualmente obtida com a combinação de tratamentos. Alguns pacientes têm de ser internados, especialmente para cirurgia e tratamentos mais intensos com drogas. No entanto, muitos são capazes de fazer tratamento ambulatorial. Os pacientes precisam saber o que o seu tratamento em particular envolve e muitos acreditam que é de grande utilidade compreender as razões do que está sendo recomendado.

- O objetivo do tratamento -

Sempre que possível, o objetivo do tratamento é erradicar completamente o câncer e atualmente essa é uma perspectiva realista para mais e mais pessoas. Isso deve-se em parte ao fato de o câncer ser diagnosticado relativamente cedo, mas também em parte pela melhora dos tratamentos. Se o câncer não se espalhou do local original, o panorama é frequentemente positivo. Entretanto, alguns cânceres obviamente já estão muito espalhados quando descobertos, enquanto outros que parecem localizados de fato já se espalharam para formar metástases microscópicas imperceptíveis. Em geral, a perspectiva para pacientes com esses cânceres é menos favorável, mas, mesmo assim, a cura é atualmente possível para uma minoria.

Ela inclui pacientes cujo câncer responde muito bem à quimioterapia, tal como doença de Hodgkin e tumores nos testículos, e também aqueles que têm dispersões microscópicas de outros cânceers que frequentemente são sensíveis ao tratamento com drogas, como o câncer de mama. Os tratamentos cujo propósito é a cura são frequentemente chamados de "radicais". Os tratamentos direcionados para aliviar os sintomas ou prolongar a vida podem ser descritos como paliativos. Tratamentos anticâncer podem proporcionar um excelente alívio. Quando usados dessa forma, normalmente são menos intensivos ou "agressivos" do que os tratamentos radicais e os resultados são geralmente mais bem tolerados.

Quando o objetivo é a cura, um alto risco para efeitos colaterais incômodos pode ser aceitável. No entanto, quando a cura não é possível, há pouca justificativa para um tratamento poderoso se existe uma probabilidade significativa de que os efeitos colaterais sejam pelo menos tão incômodos quanto os sintomas. É por esse motivo que o objetivo do tratamento deve ser claro desde o início. Entretanto, só porque o tratamento é paliativo, não significa que não possa ter um efeito poderoso contra o câncer. De fato, como resultado de um tratamento paliativo, algumas pessoas levam uma vida normal por muitos anos, com seu câncer sob controle.

É importante que se lide com os sintomas também, enquanto o tratamento anticâncer de uma maneira ou de outra está sendo considerado ou administrado. Esses tratamentos podem não funcionar bem com alguns sintomas ou podem demorar para funcionar. Felizmente, existem muitas outras maneiras de aliviar os sintomas que podem ser usadas em conjunto com o tratamento anticâncer e, algumas vezes, no lugar deste.

Medidas muito simples serão suficientes, porém alguns pacientes necessitam de mais ajuda e apoio. Esses podem ser fornecidos em uitos casos pelo clínico-geral, pelos médicos do hospital que tratam do câncer e pelas enfermeiras que os ajudam, mas alguns pacientes se beneficiam muito com o cuidado especializado de alívio dos sintomas. Um número cada vez maior de médicos e enfermeiras especializam-se no que se denomina "medicina paliativa' e fornecem os cuidados na casa dos pacientes, em hospitais e asilos. O crescimento da medicina paliativa nos últimos anos tem trazido uma enorme contribuição para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com câncer, especialmente aquelas com a doença mais avançada ou incurável. Mas não se deve esquecer que a medicina paliativa também pode auxiliar aquelas cujo câncer é curável: deveria estar disponível para qualquer um que tenha sintomas incômodos, qualquer que seja a causa.

- O Tratamento Certo -

Quando estiver planejando o tratamento, o médico vai querer ter certeza de que o mesmo é feito sob medida para as necessidades individuais de seu paciente. Pode haver uma enorme variação de um câncer para outro, em termos de como aparece ao microscópio, tamanho, extensão e comportamento.

No entanto, o tratamento para câncer precisa considerar não somente o tipo de câncer, mas o paciente individualmente. Não há duas pessoas com câncer que sejam iguais, física ou fisiologicamente. Circunstâncias sociais também podem ser muito relevantes. Muitos aspectos precisam ser considerados antes que uma decisão sobre o tratamento seja tomada.

Mesmo assim, muitos pacientes se encaixam em algumas categorias para as quais o tratamento é bastante uniforme. Nos últimos anos, tem havido uma bem-vinda tendência de aumentar a padronização do tratamento. Isso ajuda a garantir que o paciente receba um tratamento que é amplamente considerado apropriado pelos especialistas no seu tipo de câncer. Atualmente existem "conferências de desenvolvimento de consenso" frequentes, nas quais os últimos achados científicos são discutidos. Isso leva à publicação de guias que procuram definir boas políticas de tratamento para pacientes com certos tipos de câncer e que têm desempenhado um papel fundamental na eliminação de variações indesejáveis na qualidade dos cuidados.

Todos os tratamentos para câncer têm efeitos colaterais. Esses podem ser mínimos, por exemplo, aqueles originados por pequenas cirurgias, regime de baixas doses de radioterapia e algumas drogas que podem não causar qualquer desconforto.

Diagnóstico

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O paciente ao procurar um médico não sabe ainda da sua doença e assim não procura diretamente um especialista, 70% dos diagnósticos de câncer são feitos por médicos que não são oncologistas (especialistas na doença), o que mostra como eles são fatores importantes no pré diagnóstico da doença.

O médico chega a uma suposição diagnóstica por meio de várias etapas, durante essas etapas deve-se ocorrer uma análise cuidadosa com base principalmente em seu conhecimento específico do caso, e da patologia, olhando sempre o paciente como um todo.

No Brasil, muitos coisas tem sido feitas para que os médicos possam suspeitar da doença e fazer o encaminhamento do caso para que o paciente inicie o mais breve possível seu tratamento, aumentando as chances de cura do paciente. Dentro de tudo isso podemos resaltar que existe dois tipos de câncer: O câncer benigno e maligno.

No caso de câncer benigno, significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao próprio tecido original do novo corpo, sendo assim não prejudiciais. Neste caso, o câncer pode ser diagnosticado de forma simples, no caso feminino, pela própria mulher, através da palpação, obviamente que uma confirmação pode ser feita por raio-X, exames de sangue e urina (Se o mesmo for câncer de mama). Se outro tipo de câncer, ocorre o mesmo procedimento, no caso o de exames.

Já no caso de câncer maligno, o diagnóstico é um pouco mais complexo. Como existem vários tipos de câncer, existem várias formas de se diagnosticar, dependendo especificamente de cada câncer e de vários outros fatores específicos do paciente em si. Mas na grande maioria das vezes, os exames mais usados para o diagnóstico da doença são:

- Biópsia (Procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório).
- Endoscopia (Especialidade médica que se ocupa de obter imagens médicas diagnósticas utilizando-se de um endoscópio).
- Diagnóstico por imagem
- Ultrassonografia
- Exames de sangue

Por isso é sempre muito importante fazer consultas com certa frequência pois todos nós estamos sujeitos à um desenvolvimento de câncer, mas se este for detectado logo em seu início muito sofrimento é evitado, e as chances de cura e tratamento são muito maiores.

Por Bruna Gabriela Don

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vídeos

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Todos Juntos.: A família e o paciente

Image and video hosting by TinyPicNormalmente é meio difícil de saber as reações ou como as pessoas se sentem nessa situação, pois cada pessoa tem uma personaliade e uma maneira de lidar com as dificuldades. Umas são mais reservadas e preferem guardar seus sentimentos para si, já outras preferem dividir o que estão sentindo com alguém.

Em grande maioria, primeiramente vêm a reação de surpresa diante ao diagnóstico de câncer. E isso se deve ao fato de que elas 'carregaram' o câncer consigo durante muito anos, mesmo sem saber. Logo depois vem o medo, porque costumam ter uma visão errada do que realmente é o câncer e não sabem ao certo qual será o seu futuro. Ficam inseguras, pois num primeiro instante não sabe o que podem e o que devem fazer.

Há ainda um grupo de pessoas que se isola, que segundo elas não podem mais ter amigos e compartinhar esse sofrimento e deixam de viver a vida e acabam entrando em depressão profunda e algums chegam a pensar em suicídio.

Para os médicos e especialistas existem três grandes grupos de pessoas que reagem ao receber o diagnóstico de câncer. O primeiro grupo é o que considera o câncer como só mais um obstáculo em sua vida e está pronto para reverter, confiando nas vontades de Deus. O segundo grupo pode ser caracterizado por considerar o câncer um castigo em sua vida, algo que aconteceu para culpá-lo de algo e que ele foi o escolhido para merecer tal 'julgamento'. O terceiro grupo pode se considerado como aquele que prefere fingir que não é com ele, que não faz perguntas e que prefere que outras pessoas próximas a ele, o acompanhem em consultas e sessões de tratamento.

Mas é preciso ter plena consciência de que o câncer tem cura e que pode sim ser superado. Esse apoio da família é fundamental, pois este desafio servirá de lições para ambos.

Por Camila Castilhos de Macedo

O que é câncer?

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O câncer não é uma única doença: existem vários tipos diferentes. Alguns tipos de câncer podem permanecer quase inalterados por muitos anos e não têm impacto na expectativa de vida. Ao contrário, existem tipos raros que podem ser fatais logo após serem descobertos. Da mesma forma que o termo "infecção" engloba doenças tão diferentes, como uma gripe comum, furúnculo, malária e tuberculose, o esperto da doença maligna varia, tanto no comportamento quanto na gravidade.

- Perda do Controle -

Um caroço de tecido humano do tamanho de um cubo de açúcar pode conter um bilhão de células. Essas são os menores blocos de construção com os quais nossos organismos são feitos, visíveis somente ao microscópio. É surpreendente que bilhões de células do corpo humano normalmente funcionem em perfeita harmonia, cada célula sabendo seu lugar e fazendo o trabalho planejado. A maioria das células tem um tempo de vida limitado: milhões de novas células são produzidas todos os dias para substituir aquelas perdidas pelo envelhecimento ou desgaste.

Novas células são produzidas quando as existentes dividem-se em duas, um processo conhecido como mitose. Exceto em crianças, que estão crescendo, normalmente existe um equilíbrio perfeito entre o número de células que estão morrendo e aquelas que estão se dividindo. Normalmente, a quantidade exata de novas células são produzidas para substituir aquelas perdidas. Os mecanismos de controle envolvidos são complexos. A perda de controle pode levar a um excesso de células, resultando em tumor.

Entretanto, é importante perceber que somente uma pequena parte dos tumores são cancerosos. A maioria dos tumores são acúmulos localizados de célular normais ou razoavelmente são normais e são benignos. Uma verruga é um exemplo comum.

O desenvolvimento do câncer envolve uma mudança na qualidade das células assim como um aumento da quantidade : elas mudam tanto na aparência quanto no comportamento. Elas tornam-se agressivas, destrutivas e independentes das células normais. Adquirem a habilidade de infiltrar-se e invadir os tecidos vizinhos. Em alguns casos, as células também podem invadir vasos linfáticos e sanguíneos e, portanto, separar-se do crescimento "primário" para outros locais. Essas células podem causar o desenvolvimento de crescimentos secundários, conhecidos como metástases, nas glândulas linfáticas e outros órgãos, tais como pulmões, fígado e ossos.

- Genes -

O comportamento de todas as células é controlado por genes na unidade central de controle, o núcleo. Cada núcleo celular contém aproximadamente 100 mil genes. Os genes são pacotes minúsculos com alta concentração de informações e instruções estocadas em forma de códigos em uma molécula química complexa conhecida como DNA. Um grande número de genes é agrupado em filamentos que se parecem com pequnos pedaços de fitas, visíveis somente ao microscópio. Existem os cromossomos, que se unem em pares, num total de 23 pares. Um ser humano de desenvolve no útero a partir de uma única célula.

Essa primeira célula é formada pela fertilização de um ovo (produzido em um dos ovários da mãe), pelo esperma produzido em um dos testículos do pai. Divide-se para produzir duas células-filhas que então dividem-se, resultando em quatro células. Divisões sucessivas levam a um crescimento rápido. A mitose envolve replicação de toda a informação genética para que cada uma das células no microscópio organismo em desenvolvimento ou "embrião" tenha seu complemento total. Esse processo de replicação e divisão continua à medida que o embrião se transforma em um feto e, eventualmente, em um bebê recém-nascido.

A informação genética contida nessa primeira célula é o que determina as características físicas do ser humano que se desenvolvem a partir dela. No entanto, uma vez que o organismo está completamente formado, a maioria dessa informação genética não é mais necessária para qualquer célula em particular. Tudo o que é necessário é a informação exigida para habilitá-la a desempenhar sua função. Instruções de como desempenhar outras funções são redundantes. As partes importantes da informação que são "ligadas" em células específicas controlam as característicase e o comportamento dessas células e as propriedades dos tecidos específicos que elas compõem.

- Genes do câncer -

Existem genes específicos conhecidos como "oncogenes", presentes em células normais onde podem ser tanto dominantes quanto desempenhar uma função no controle do comportamento e divisão celular. Danos no DNA, por exemplo, causador por fumo, luz ultravioleta e alguns vírus, podem desencadear certas anormalidades ou mutações nesses genes, resultando em atividade aumentada e anormal. Isso pode levar a célula a comportar-se de maneira anti-social e tornar-se maligna (cancerosa).

Além dos oncogenes, cada célula contém genes supressores de tumor, cuja função normal é frear a divisão. Muitos tipos de câncer são causados por danos que reduzem a atividade do gene supressor de tumor. Genes são cruciais não somente para o desenvolvimento da malignidade, mas também para o comportamento subsequente de um câncer e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, alguns genes são responsáveis pela frabricação de proteínas importantes que habilitam o câncer a invadir tecidos adjacentes e se espalhar para partes distantes do organismo, desencadeando o desenvolvimento de metástases. Outros genes podem levar a célula a produzir "fatores de crescimento" autp-estimulantes ou eliminar drogas anticâncer.

Até o processo de morte celular está sob o controle genético. Um dano genético pode resultar em células que não morrem, o que pode ser um fator importante tanto para o desenvolvimento do câncer quanto sua resistência ao tratamento com radioterapia ou drogas. O desenvolvimento do câncer envolve o acúmulo de sucessivas anormalidades genéticas ao longo dos anos, tanto antes quanto depois de as células começarem a se comportar de maneira maligna. Mutações genéticas adicionais após o inicio do câncer podem levar algumas células a se comportar de maneira diferente das outras. Isso pode levar o crescimento a "mudar de lugar" em algum estágio.

O comportamento do câncer e o resultado do tratamento prolongado dependem basicamente daquelas células que têm o caráter mais anti-social e daquelas mais habilitadas a resistir ao tratamento com o objetivo de destruí-las.

- Rapidez do crescimento -

A maioria das células se divide no máximo a cada poucos dias, algumas muito mais devagar. Visto que quase todos os tipos de câncer começam como resultado da anormalidade de uma única célula e que deve haver bilhões de células em um caroço do tamanho de um cubo de açucar, a maioria dos cânceres começa muito tempo antes de se tornarem aparentes. Muitos cânceres são maiores do que um caroço quando são descobertos e muitos já estarão presentes, crescendo lentamente, por dez a vinte anos. Existe, no entanto, uma grande variação no tempo que o tumor leva para dobrar de tamanho.

Esse "tempo de duplicação" pode variar de alguns dias a muitos anos, embora para a maior parte dos cânceres mais comuns a média seja de dois a três meses.

- Efeitos do câncer -

Algumas vezes pode ser difícil entender como um número excessivo de células anormais pode, em certas circunstâncias, ameçar a vida. Os efeitos graves da doença maligna ocorrem como resultado da infiltração e destruição progressiva dos tecidos vizinhos normais e/ou de outras partes do organismo para onde o câncer se espalhou, tais como fígado, ossos e pulmões. É incomum os cânceres localizados serem fatais. A maioria dos que morrem de câncer apresentam doença espalhada ou metastática.

No entanto, além desses processo físicos, o câncer pode causar uma debilidade progressiva por produzir uma ampla variedade de substâncias químicas tóxicas que agem tanto localmente quanto por todo o organismo, através da corrente sanguinea. Nós não compreendemos completamente esse processo, mas são essas substâncias químicas que são responsáveis por sintomas como perda de peso nos pacientes.

- Classificação dos cânceres -

Os cânceres são graduados de acordo com o quanto as células se diferenciam do normal. No câncer bem diferenciado (às vezes denominado "1º grau") algo da arquitetura celular normal é mantido e as células não parecem se dividir frequentemente. Algumas podem até reter alguma capacidade de desemepenhar suas tarefas específicas originais. No outro extremo do espectro encontram-se os cânceres poudo diferenciados (grau 3), nos quais as células mudaram tanto que agora são muito diferentes das células normais e perderam completamente sua habilidade de desempenhar as funções determinadas.

Esses cânceres tendem a crescer rapidamente e ser mais agressivos, além de resultar em um prognóstico menos favorável. O câncer é classificado de acordo com o tipo de célula normal que o originou, e não de acordo com os tecidos para os quais se espalhou. Isso é o que pode se chamar de classificação primária. O câncer em cada categoria será graduado de acordo com o que foi descrito acima e seu crescimento e extensão também serão classificados em um processo conhecido como "estadiamento". Pelo que se sabe sobre classificação primária do câncer, quase todos os tipos de câncer podem ser alocados em um dos seguintes grupos.

- Carcinomas -

Carcinomas são, indiscutivelmente, os tipos mais comuns de câncer. Eles se originam de células que revestem as superfícies do corpo, incluindo a pele e uma série de revestimentos internos. Entre esses estão os da boca, garganta, brônquios (os tubos que levam e trazem ar dos pulmões), esôfago (o tubo para engolir), estômago, intestino, bexiga, útero e ovários e os revestimentos dos ductos mamários, próstata e pâncreas.

Existem tipos diferentes de carcinomas, nomeados de acordo com a aparência das células normais das quais foram originados. !Carcinomas escamosos" originam-se particularmente da pele, boca, garganta, esôfago e pulmões; "adeno-carcinomas" se originam no baixo esôfago, estômago, intestino, mamas e ovário; "carcinomas de transição" originam-se especialmente na bexiga e "carcinoma de pequenas células" também ocorrem no pulmão.

- Sarcomas -

Originam-se de tecidos de suporte em vez dos de revestimento, tais como ossos, tecido gorduroso, músculo e tecido fibroso de reforço, encontrado na maior parte do corpo.

- Linfomas -

Originam-se de células conhecidas como linfócitos, encontradas em todo o organismo, particularmente em glândulas linfáticas e sangue. Linfócitos são componentes muito importantes do sistema imunológico. Os linfomas são divididos em Hodgkin e não-Hodgkin, de acordo com o tipo de célula afetada.

- Leucemia -

Leucemias originam-se de células da medula óssea que produzem as células sanguíneas brancas. Essas células são cruciais para o sitema de defesa do organismo contra infecções. Na leucemia ocorre uma concentração aumentada de glóbulos brancos, causando problemas porque as células anormais não funcionam apropriadamente e porque elas restringem o espaço da medula óssea para que novas células sejam feitas.


- Mielomas -

Malignidades nas células plasmáticas da medula óssea que produzem os anticorpos - as proteínas que ajudam a combater as infecções.

- Tumores das células germinativas -

Desenvolvem-se a partir de células dos testículos e dos ovários, responsáveis pela produção de ovos e esperma. Incluem os teratomas e seminomas.


- Melanomas -

Esse câncer de pele origina-se das células da pele que produzem pigmento, os melanócitos.

- Gliomas -

Desenvolvem-se a partir de células do tecido de suporte cerebral ou da medula espinhal. Raramente ocorre metástase.

- Pré-câncer -

É importante mencionar as condições potencialmente pré-cancerosas que são diagnosticadas principalmente em pessoas aparentemente saudáveis que se submetem a testes de triagem, tais como esfregaço cervical e mamografias (raio-X das mamas). Essas condições afetam particularmente a superfície do cérvix (colo do útero) e ductos mamários e são denominados carcinoma in situ.

Isso significa que as células superficiais têm aparência maligna quando observadas no microscópio, mas não apresentam sinal de comportamento maligno invadindo qualquer tecido imediatamente abaixo de revestimento de superfície. O carcinoma in situ não tem habilidade para espalhar-se por via dos sistemas linfático e sanguíneo e não representa, por si só, ameaça à vida. No entanto, pode tornar-se canceroso se não for tratado.
 
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